Na
rua mais bonita da cidade,
Onde
os olhos se perdem
Olhando
as gotas unidas
Passando
no rio;
As
árvores que ainda se mantêm,
A
força da terra
Que
é da mesma cor da água
Desse
mesmo rio.
O
vento vem vindo,
No
ritmo em que costuma
Passar
por aqui,
Lento e não se demora,
Se
alimentando das energias
Que
saem de tudo que está vivo
Ou
que em outro tempo foi.
Todo
o dia surge um cenário distinto,
Nesse
tom de céu amazônico
Cabem
tantas cores, tantas dores,
O
reflexo do rio, já rápido, sem madeiras
Nas
nuvens que levam o pôr-do-sol.
No
fim da rua nasce uma pracinha,
Tem
banquinhos, o coreto,
Policiais
intimidando algum caboclo
Que
corta o caminho
Dentre
o mato crescido
Que
já vem cobrindo de verde
O
muro dali;
E
aqueles jovens reunidos liam alto,
Cada
um do seu jeito
Alguma
frase simples do poeta revelador.
O
céu já escureceu, todos rindo, encontraram
os
caminhos do encanto
Que
os levam salvos, até suas casas
Que
ficam embaixo das estrelas
Dessa
noite colorida de lindos sóis.
Dimais, dimais...
ResponderExcluirparabens Gabriele!
ResponderExcluirque gostosinho gente'
ResponderExcluirparabens.....