Há muito
tempo se sabia da maravilha,
Elas se
apreciavam como poucos,
Se viam
no escuro, do espírito,
do olho
do mundo,
Do abraço
mais forte,
bem
simples assim.
Se
vestiam de agrados,
fotografavam
o pôr do sol,
Choravam
lamentos,
dor de tudo que não lembrava arco-íris.
Se
buscavam, e entre os presentes trocados,
um
deles, a cortina de fuxico, pendurada,
escorria
parada, onde ela passava as mãos,
Lembrando
de cada pedaço recheado de expressões de sua pequena;
e mais
ela se enrolava e se fazia rodopiar,
bem no
gingado
pelos
quadris se espalhavam os os fios de fuxico
E
ansiavam o melhor para ela de lá,
ofertando
–lhe flores, num vestidos de flores, com
brinco de flores, garrafas de vinhos com flores pela sala,
flores na cabeça a tocar,
flores
para plantar, enterrar, ressurgir, renovar.
O tempo
voltava a contar e o segundo vinha
certo,
e ela
enfim acabava de passar agraciada pela cortina;
são
desses afagos que os anjos mais gostam de aplaudir e
levar
como vento a ternura delas duas
para
ver se repetindo outra cena de mimar